O algoritmo não é meu editor!

Chega de depender do algoritmo. Voltei pro blog.

Em pleno fim de 2025, eu me peguei fazendo uma pergunta que eu não queria fazer.

Você quer retomar a escrever no seu blog?

Eu sei. Parece frase de 2008. Mas 2008 tinha uma coisa que 2025 não tem: paz.

Porque nas redes eu escrevo… e fico esperando o veredito.

“Será que leram?”
“Será que entregou?”
“Será que eu existi ou só publiquei?”

Tenho 86 mil seguidores e, às vezes, uma curtida. Uma.
É quase poético. Quase. O resto é irritante.

Aí vem o diálogo clássico.

— Rede social: “Seu conteúdo é ótimo, só faltou usar um áudio em alta.”
— Eu: “Eu sou professor. Eu não sou trilha sonora.”

E pronto: percebi que eu cansei.

Cansei de depender do humor do algoritmo pra entregar um conteúdo que eu sei que tem valor. Cansei de escrever como quem implora audiência. Cansei do teatro da atenção.

Então eu voltei pro lugar onde o texto respira.

O blog.

Porque blog é território.
Rede social é aluguel.

E não sou só eu: tem muita gente falando sobre criar “plataformas próprias” e sair desses espaços “emprestados” pra ter autonomia de novo. A cena criativa no Reino Unido vem martelando isso há um tempo: menos “rented space”, mais casa própria digital. Creative Boom
E existe até movimento com nome e tudo (e uma filosofia quase espiritual): publicar primeiro no seu próprio site, ter domínio, ser dono do que você escreve. indieweb.org

O que eu quero, daqui pra frente, é simples:
Se você quiser aprender, me siga no blog.
Leia. Salva nos favoritos. Volta. Recomenda.

Eu não quero mais gritar numa avenida lotada.
Quero conversar numa sala.

E se isso ainda parece “contramão”, ótimo: eu sempre gostei de contramão quando ela leva pra algum lugar melhor.

Vamos juntos nesse processo?
Comenta aqui de onde você fala — e, principalmente: que tipo de texto você quer ver primeiro no BLOG?

Prof. Leandro Rhein